Paróquia da Labruja
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/MPTL/PPTL29
Tipo de título
Atribuído
Título
Paróquia da Labruja
Datas de produção
1701-08-13
a
1933-05-10
Dimensão e suporte
4 livros (11 cm)
Entidade detentora
Município de Ponte de Lima
Produtor
Paróquia da Labruja
História administrativa/biográfica/familiar
O mosteiro beneditino de São Cristóvão de Labruja deve a sua fundação ao bispo de Tui, D. Hermoigio, que o mandou construir numa herdade, localizada no lugar de Labruja, pertencente ao monarca Ordonho II.Este monarca, a quem D Hermoigio cedera o convento, veio a doá-lo à Sé de Lugo em 915.Em 1125, D. Teresa fez doação do mosteiro e seu couto à Sé de Tui. Na divisão das igrejas e arcediagados desta diocese, em 1 de Dezembro de 1126, foram anexadas ao mosteiro as igrejas de Cepões, Rendufe e metade da de Romarigães.Em 1242, informa ainda o Padre Avelino Jesus da Costa, o bispo de Tui D. Lucas, criou o arcediagado de Labruja, que ficou a ter cadeira na Sé de Tui e o mosteiro por cabeça.Nas inquirições de 1258 figura como sendo do padroado real.O mosteiro acabou por ser extinto em 1460.Cerca de 1520, no censual de D. Diogo de Sousa, refere-se que o mosteiro fora reduzido a igreja paroquial. Era, então, cabeça do arcediagado de Labruja.Em 1546, sendo arcebispo D. Manuel, Labruja foi avaliada com a sua anexa Cepões em 70 mil réis.o censual de D. Frei Baltazar Limpo, na cópia de 1580, considera Labruja como paróquia, anexa perpétua ao arcediagado de Labruja e tendo anexa a metade sem cura de S. Tiago de Romarigães.Segundo Américo Costa, S. Cristóvão da Labruja era vigairaria de renúncia da apresentação do arcediago de Labruja, da Sé de Braga e, em tempos mais remotos de arcediago do mesmo título da Sé de Tui.
Sistema de organização
Organizado por séries e ordenado cronologicamente dentro das mesmas.
Condições de acesso
Comunicável, sem restrições legais.
Condições de reprodução
A reprodução de documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destina a reprodução.Reprodução sujeita à tabela emolumentar em vigor.
Instrumentos de pesquisa
Disponível no Sítio Web e no Portal Português de Arquivos.
Notas de publicação
Referência bibliográficaRecenseamento dos Arquivos Locais. Câmaras Municipais e Misericórdias. Vol. 3 - Distrito de Viana do Castelo. Ministério da Cultura, IAN/TT, Inventário do Património Cultural Móvel, Lisboa, 1996, p. 246-247.