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Carta enviada por A. Taveira a José Lopes de Calheiros e Meneses

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Carta enviada por A. Taveira a José Lopes de Calheiros e Meneses

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/MPTL/ACP/07ª GERAÇÃO-7.2/001/000165

Tipo de título

Controlado

Título

Carta enviada por A. Taveira a José Lopes de Calheiros e Meneses

Datas de produção

1858-01-03  a  1858-01-03 

Dimensão e suporte

18,8x11,9cm; papel

Extensões

6 Páginas

Produtor

José Lopes de Calheiros e Meneses

Âmbito e conteúdo

Carta enviada por [António] Taveira a José Lopes de Calheiros e Meneses sobre o seu filho Ventura.Contém um recibo do pagamento feito por José Lopes de Calheiros e Meneses.

Assunto

Cota atual

ACP_0632

Idioma e escrita

Português

Características físicas e requisitos técnicos

Bom estado de conservação

Transcrição

Primo do C.Aqui esteve o Ventura, que me cortou o coração expondo-me as suas circunstâncias e a penúria em que se acha sem ter nada absolutamente com que viver e sustentar a muita reduzida família que tem. Ele confessa que tu lhe tens dado algum dinheiro e ultimamente 60$ réis com os quais se vestiu, pois estava miserável. Ora deve pagar no fim do mês a casa, o sustento está caríssimo, a mulher doente e comprando galinhas a 18 vinténs e 400 réis. Ele não tem vícios e certamente não desperdiça nem também quer ser caloteiro. Se recorre aos agiotas terá dinheiro, porém por que preço? É arruinar-se no presente e no futuro.Ora tu bem sabes que os Pais são obrigados, divinos e humanamente, a sustentar seus filhos e isto fazes com as tuas, mas este o primeiro de todos, o teu sucessor, não será teu filho? Se ele estiver em uma prisão pelos mais horrorosos crimes, não o hás de sustentar? Ele é tão honrado e tanto respeita seus Pais que me repetiu, eu seja o que for não quero pedir por justiça, quero pedir a meus Pais como meus Pais, e morrerei de fome antes, do que usar tais meios, o que eu muito muito louvei. Ora pois, tu bem sabes que eu não posso socorre-lo como desejava e que vale dar-lhe alguma esmola se a sua precisão é permanente? Uma mesada suficiente é de toda a justiça, e razão. Lembra-te de teu filho e de um neto que Deus te deu. Ambos são meus afilhados, e tenho por dever orar por eles. Dá-lhe de comer como darias se estivessem em casa, e sendo teu filho não há de sofrer fome, nem deixar de andar vestido. Está aflito por pagar juros do que deve, mas como são (?) Sr. o sosseguei. Peço-te por teu Filho e peço como teu amigo, e da família. Podes fazer tudo, sem oferecer exemplo. Salvemos essa casa. Pensa nisto.Adeus. Dá-me resposta, tem paciência.Teu do C.,A. Taveira

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